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CEO da Latam Brasil espera que ‘regras sejam cumpridas para evitar riscos’

A Latam Brasil se planejou em um momento crítico para a economia do País, principalmente no setor de aviação, e isso livrou a companhia de maiores riscos. Essa foi a resposta do CEO da aérea, Jerome Cadier, exclusivamente ao Portal PANROTAS, quando questionado sobre uma possível insegurança no ambiente de negócios, agravada por conta da crise da Avianca Brasil.

“À época em que o mercado encolheu, ajustamos a capacidade para não entrarmos em uma situação de maior risco», avaliou Cadier. «O que está acontecendo agora, se respeitarem as convenções internacionais, só pode ser positivo para a indústria. Na medida em que não se respeitam essas convenções, entramos em cenário de incertezas com riscos jurídicos que eu espero que a gente não entre. Queremos que esse período se resolva rapidamente porque incerteza não é bom para ninguém.»

O CEO da Latam Brasil ainda fez um comparativo com o cenário internacional para explicar o nível de competição no doméstico. “Qual é a terceira companhia francesa de aviação ou a quarta alemã? Não temos. Já no Brasil são quatro companhias, o que gera muita concorrência. Isso faz com que algumas empresas estejam mais preparadas para crescer e serem sustentáveis a longo prazo, o que sempre foi o posicionamento da Latam.”

REDUÇÃO DO ICMS SP
Jerome Cadier participou hoje do lançamento do novo pacote de medidas para impulsionar o setor de aviação no Estado de São Paulo. Durante a coletiva, em que o governador João Doria anunciou a redução do ICMS e um programa de stopover, o executivo reafirmou a competitividade do mercado doméstico.

“Apesar de sempre buscarmos alternativas para a redução de custos, a expectativa de que isso acontecesse em São Paulo era baixa. Já tivemos muitas discussões ao longo dos últimos anos e este sempre foi um tema que não fazia parte da agenda, algo que mudou de um mês para cá. É muito positivo ver essas decisões, que estão destravando temas históricos. Isso é positivo e gera desejo de investimento por parte das companhias”, afirma Cadier.

“Agora temos que pensar em quais voos adicionar, de onde sairão, de Congonhas, Guarulhos, detalhes de horários, capacidades e destinos. Tudo isso tem que ser trabalhado porque nos comprometemos com o volume de crescimento saindo do Estado de São Paulo. Vamos arregaçar as mangas e colocar esses voos no ar”…

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