O processo de retomada do transporte aéreo, ainda em meio à crise provocada pela pandemia da Covid-19, e as perspectivas da indústria da aviação para 2021 foram temas discutidos nessa terça-feira (24), em painel do Air Connect DX, que reuniu Eduardo Sanovicz, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), José Ricardo Botelho, CEO da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), e Dany Oliveira, diretor Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), Dany Oliveira.
Segundo José Ricardo Botelho, os países latino-americanos que se alinharam aos protocolos desenhados pelo grupo CART, da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), adotando todas as medidas de biossegurança preconizadas e mantendo abertos os espaços aéreos observam agora um retorno gradual do crescimento do mercado doméstico. E que isto acontece também porque o passageiro está se sentindo mais seguro para voar.
Botelho defendeu, em caso de exigência de exames antes do embarque, a testagem padronizada de passageiros, ao invés da adoção da quarentena. “A quarentena impacta a demanda. Quem vai querer viajar sabendo que deve passar 14 dias isolado ao chegar ao destino? Quando o passageiro percebe que existem protocolos que estão sendo seguidos desde o momento que ele pisa no aeroporto, no embarque, durante o voo e até o desembarque, ele passa a voar com tranqüilidade e isso é comprovado pelas pesquisas. A cadeia da indústria da aviação é segura como os estudos têm demonstrado”, afirmou…