As Associações que representam empresas do setor aéreo reuniram-se, ontem (11), com o Ministério da Infraestrutura (MInfra) para discutir o atual cenário da aviação comercial no Brasil e medidas que podem contribuir para a retomada definitiva do setor. A iniciativa tem como objetivo garantir os elementos necessários a estimular competitividade, investimentos e um arcabouço regulatório que permita ao país restabelecer a conectividade no mercado doméstico e internacional.
Participaram do encontro representantes da International Air Transport Association (IATA), da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (ABEAR), da Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (ALTA) e da Junta dos Representantes das Companhias Aéreas Internacionais no Brasil (JURCAIB). A reunião foi coordenada pelo secretário executivo do Ministério, Marcelo Sampaio, com a participação do secretário nacional de Aviação Civil (SAC), Ronei Glanzmann e do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Juliano Noman.
“Trata-se de um momento único, em que as entidades que representam as empresas aéreas buscam trazer ao MINFRA as contribuições do setor para o momento de retomada que vivemos sempre alinhadas as melhores práticas mundiais. Temos os mesmos objetivos de desenvolvimento da aviação no Brasil, que permitam ao país cada vez mais viabilizar os benefícios sociais e econômicos que a indústria aérea pode proporcionar”, afirmou o diretor da IATA no Brasil, Dany Oliveira.
“Para o MInfra, este é um dia histórico, pois estamos vendo o setor todo unido e em busca de construir uma aviação civil cada vez melhor. Ficamos muito satisfeitos com a proatividade das associações, da indústria e das companhias aéreas em trazer contribuições tão importantes para o país. Junto com o setor, vamos construir uma aviação sempre mais eficiente e com mais capacidade de entrega para a sociedade”, disse o secretário executivo do MInfra, Marcelo Sampaio.
Na ocasião, também foram discutidas iniciativas junto ao Congresso Nacional para viabilizar na análise do PL 2337/21. A aprovação de uma emenda que afaste qualquer risco à capacidade de retomada do setor a partir de 2022, frente um disposito do projeto que propõe um aumento de carga tributária gerado pela revogação de regimes fiscais que hoje alinham o Brasil ao cenário internacional, abrangendo a importação de aeronaves e de partes e peças sem similar nacional, essenciais para a manutenção periódica das frotas utilizadas no transporte aéreo.
As entidades foram representadas pelo diretor da IATA no Brasil, Dany Oliveira, o diretor de Relações Externas da IATA no Brasil, Marcelo Pedroso, presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz e pelo CEO e diretor da ALTA, José Ricardo Botelho.
Foto: MInfra/Divulgação