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Transporte aéreo de cargas teve leve melhora em junho

Assim como os voos de passageiros, o transporte aéreo de cargas foi vigorosamente impactado pela pandemia de Covid-19. Felizmente, com a flexibilização às restrições de viagem, o setor apresentou sinais de retomada pelo 2° mês consecutivo; porém, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o ritmo ainda é lento.

Em comparação com o mês passado, indicadores referentes ao setor, como demanda e capacidade, tiveram uma leve alta. A demanda global, por exemplo, medida em toneladas de carga por quilômetro – CTKs – foi um dos números que melhorou; e teve a queda em relação a 2019 reduzida, de 20,1% em maio para 17,6% em junho.

Já a capacidade global, medida em toneladas de carga disponível por quilômetro – ACTKs – apresentou uma situação semelhante à de maio; e manteve uma queda de 34,1% em relação a 2019.

E a capacidade de transporte de carga em aeronaves de passageiros acumulou 70% de queda em relação a junho de 2019. O número, no entanto, é parcialmente compensado pelo aumento de 32% na capacidade de aeronaves de carga otimizadas.

A corrida para levar equipamentos de proteção individual (EPIs) aos vários mercados diminuiu com a normalização das cadeias de suprimentos, permitindo que os despachantes usem opções mais baratas; como o transporte marítimo e ferroviário.

Além disso, a crise de capacidade continua por conta do ritmo mais lento na retomada das operações de passageiros

Alexandre de Juniac – Diretor Geral e CEO da IATA

Influência do comércio global sobre o Transporte aéreo de cargas

Em junho, o índice do PMI – Purchasing Managers Index – que mede a atividade de gestores de compras subiu 11 pontos em relação a maio. Além disso, outro indicador do PMI que analisa a produção global do setor de manufaturas também apresentou melhora; e chegou ao nível mais alto desde janeiro.

O transporte aéreo de carga está, de longe, mais saudável do que o mercado de passageiros, mas os negócios continuam enfrentando desafios.

Embora a atividade econômica esteja sendo retomada após grandes interrupções por causa da pandemia, não houve um grande aumento na demanda.

Alexandre de Juniac – Diretor Geral e CEO da IATA

Por região, como está a situação do Transporte aéreo de cargas

Em relação a junho do ano passado, todas as regiões sofrem com a queda do setor. Nesse contexto, as companhias mais atingidas são as da América Latina, com queda anual de 29,4% na demanda internacional.

Logo em seguida, as companhias da Europa enfrentam queda anual de 27,6% nos volumes de carga internacional em junho; com uma pequena melhora em relação aos -29,5% registrados em maio.

Enquanto isso, as transportadoras do Oriente Médio acumulam queda anual de 19,1% em junho; com um bom avanço em relação a maio, quando a queda era de 24,9%. Por outro lado, o Oriente Médio registra a menor redução da capacidade internacional, que diminuiu 25,8% em comparação com junho de 2019…

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