AEROLÍNEAS

Azul, Delta e Gol debatem ações para retomar a confiança dos passageiros

Quais decisões as companhias aéreas estão tomando para recuperar a confiança dos passageiros pós-pandemia do novo coronavírus? Quais ações estão sendo tomadas para amenizar o impacto do Covid-19? Já vale a pena planejar uma nova viagem e até reservar voos? Esta e mais questões foram devidamente abordadas por Luciano Macagno, diretor da Delta na América Latina, Luiz Teixeira, Country Manager da Gol nos Estados Unidos, e Gaston Rodriguez, diretor Comercial da Azul nos Estados Unidos, em webinar realizado nesta sexta-feira (17) pela Business Traveler Deals.

Luiz Teixeira lembrou que a pandemia é uma situação jamais vista na história da humanidade. No entanto, foi assertivo ao afirmar que o mundo não pode parar, o mesmo ideal já utilizado por ele e seus coworkers logo após os atendados de 11 de setembro de 2001, na época em que ainda trabalhava na Delta Air Lines. “Ainda não sabemos o que pode acontecer, mas uma coisa é certa: não podemos parar. Temos que levantar a cabeça, porque tudo isso vai passar e, quando passar, precisaremos tocar nossa vida de novo”, disse Tex. “O importante é que sairemos muito mais fortalecidos de toda esta situação, embora o importante agora é vivercom saúde e estarmos prontos para a retomada”, completou.

“Ainda não sabemos o que pode acontecer, mas uma coisa é certa: não podemos parar. Temos que levantar a cabeça, porque tudo isso vai passar e, quando passar, precisaremos tocar nossa vida de novo” – Luiz Teixeira, da GOL.

O diretor Comercial da Azul compartilha da mesma opinião. “É algo bem diferente de qualquer crise que já passamos”, disse Gaston Rodriguez, que ainda abordou as ações da companhia para amenizar o impacto da pandemia e repatriar brasileiros. “Conseguimos ser ágeis na redução da malha e na operação de voos essenciais no Brasil, além de termos mantido voos para os Estados Unidos. No começo da pandemia, estávamos operando em 25 cidades e hoje já estamos voando para cerca de 38 destinos. Por fim, a Azul já operou e segue com uma série de voos programados para repatriar brasileiros”, completa.

Luciano Macagno, por sua vez, constatou que a companhia aprende com as crises. Uma das primeiras ações tomadas pela Delta foi justamente o remanejamento da frota. “No momento em que o melhor é as pessoas ficarem em casa, ninguém está viajando. Isto teve efeito direto em nossa malha e reagimos rapidamente para estarmos alinhados às recomendações de diversos países para garantirmos a segurança ao voar. Seguimos operando em praticamente todos os mercados nos EUA, com menos frequências, e na América Latina mantivemos voos apenas para Caribe, México e Canadá em abril”, disse.

O Tex também abordou ações realizadas pela Gol. “Estamos trabalhando com uma malha essencial, operando apenas nas capitais do Brasil com 50 voos diários. Colocamos toda a malha concentrada no aeroporto de Guarulhos. Fora isso, também fizemos muitos voos humanitários, voos de resgate nos EUA e na América Latina, em conexão com Itamaraty, embaixadas e consulados em diferentes países, e ajudamos os brasileiros a serem resgatados. Ainda precisamos resgatar mais pessoas, por conta disso seguimos trabalhando com esses voos”, destacou o Country Manager da Gol nos EUA.

Retomada depende da confiança do passageiro
A flexibilização de passagens aéreas é vista como fundamental para retomar a confiança do passageiro. A possibilidade de mudar a data da passagem sem custo, por conta do futuro incerto que temos pela frente, é hoje mais importante do que oferta imperdível de passagens. É por conta disso que Azul, Delta, Gol e tantas outras companhias já flexibilizaram suas regras com relação ao adiamento de viagens e/ou reembolso de passageiros (mesmo que com créditos).

“Estamos oferecendo a flexibilidade e a tranquiliade para os passageiros trocarem as datas de suas passagens, além de termos estendido créditos de viagens por dois anos e ‘esticado’ o status de elite para nossos clientes Skymiles, tudo para retomar a confiança do passageiro” – Luciano Macagno, da Delta…

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