AEROPUERTOS

Aeroporto de Brasília é o 1º do país a assinar acordo com organização internacional contra o tráfico de vidas silvestres

A Inframerica, administradora do Aeroporto de Brasília assinou a Declaração do Palácio de Buckingham e a partir de agora vai unir esforços à ONG United for Wildlife (União pelas Vidas Selvagens) no combate ao tráfico internacional de vidas silvestres. A organização que existe desde 2014 tem o príncipe William como presidente e visa preservar a vida dos animais e plantas silvestres que estão ameaçadas de extinção. O Aeroporto de Brasília é o primeiro do Brasil e o 2º da América Latina a assinar o acordo. O Aeroporto Ecológico de Galápagos, no Equador, foi o 1º da região a assinar a declaração. O terminal aéreo é administrado pela Corporación América Airports, a mesma operadora de Brasília.

Por meio do Conselho Internacional de Aeroportos para América Latina e Caribe (ACI-LAC) a concessionária agora faz parte das mais de 40 empresas e organizações do mundo que se comprometem a combater o tráfico internacional de vida selvagem, identificando suspeitos do comércio ilegal, compartilhando informações e desenvolvendo mecanismos harmonizados de atuação, entre outras medidas.

No Terminal Brasiliense, a equipe de Meio Ambiente e Fauna é responsável por trabalhar diariamente com o tema. «O combate ao tráfico de vidas silvestres é um dever de todos. Entendemos a responsabilidade compartilhada que a Inframerica tem em combater os crimes e por isso decidimos nos unir à força-tarefa desta organização tão nobre. Queremos dar o start no debate do tema no Brasil e assim, reunir órgãos e outros aeroportos do país para a causa», diz Daniela Lacerda, gerente de Meio Ambiente na Inframerica.

Os primeiros passos como integrante da força-tarefa será adotar a política de tolerância zero ao tráfico de vidas silvestres, colaborar com a divulgação da campanha para que funcionários e passageiros fiquem informados sobre a importância do movimento. A concessionária também será responsável por auxiliar com materiais educativos os órgãos públicos que atuam no terminal aéreo como Polícia Federal, Receita Federal e Vigiagro, e empresas terceirizadas, além de ser um ponto focal para dúvidas e ajuda no trabalho de fiscalização.

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