BRASIL EM PORTUGUES

Aeroporto "perde" 282 mil passageiros

O aeroporto de Salvador, que acaba de ser concedido para o grupo francês Vinci Airport, recebeu nos dois primeiros meses do ano 1.377.610 passageiros, o que representa uma queda de 17% em relação a igual período de 2016 (1.659.694).
Com este resultado, o terminal baiano acabou sendo ultrapassado em movimentação pelos aeroportos de Viracopos, em Campinas (SP), e Santos Dumont, no Rio, e ocupa agora o 8º lugar no ranking nacional. Já em Porto Seguro os embarques e desembarques somaram, no primeiro bimestre do ano, 327.067 passageiros, contra 350.046 de igual período do ano passado, numa redução de 6,56%. Em Ilhéus também houve queda: 5,75%.
Esses e outros dados podem ser consultados no Sistema Hórus (http://www.transportes.gov.br/horus/) "“ um banco de dados bem bacana, recém-lançado pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil e que contém informações de movimentação e infraestrutura de 303 aeroportos em operação no Brasil, incluindo vários da Bahia. No site, é possível consultar ainda as condições climáticas dos aeroportos em tempo real, tipos e quantidade de rotas em operação, movimentação de cargas, dentre outros indicadores. Mais algumas informações sobre a Bahia: no ano passado o aeroporto de Feira de Santana recebeu 106 aeronaves, quatro vezes menos em relação a 2015 (418 aviões). Já o de Lençóis, na Chapada Diamantina, na mesma base de comparação, atraiu 18.738 passageiros "“ 6.452 a mais. E um dado curioso: passaram pelo aeródromo de Irecê, durante todo o ano passado, somente 22 passageiros.

Empresa aposta em energia limpa

A geração de energia pelo próprio consumidor "“ conhecida como micro e minigeração distribuída "“ ainda não deslanchou na Bahia. Segundo dados da Aneel, são apenas 194 pontos de microgeração em operação hoje. Quem apostou nesse novo negócio, no entanto, já tem colhido bons resultados. É o caso, por exemplo, do empresário Danilo Teixeira da Silva, dono de uma marmoraria em Serrinha. Até o mês de janeiro, sua conta de luz custava, em média, R$ 1.300. No mês passado, este valor caiu para R$ 63. O motivo: agora é o sol a fonte de energia para o seu negócio. O empresário instalou placas fotovoltaicas no telhado da fábrica. O projeto alternativo responde hoje por 100% do consumo do estabelecimento e, segundo Danilo, houve outro ganho: uma geração de energia equalizada, sem variações, o que evita o desgaste do maquinário, como acontecia antes. O empresário investiu R$ 96 mil para implantar o sistema, 100% financiados pela linha FNE Sol do BNB, em 120 meses. O projeto foi desenvolvido pela empresa EcoInova. "Ele (Danilo) continuou com um custo fixo que já tinha, sendo que trocou um gasto por um investimento, com a ressalva de que as parcelas do BNB são decrescentes, ou seja, hoje equivalem ao que ele pagava mensalmente em conta de luz, mas em alguns meses já serão menore", diz André Brasileiro, diretor comercial da EcoInova. "Ele financiou R$ 96 mil, que, em 10 anos, vão se reverter numa economia de R$ 99 mil, valor que ele terá deixado de pagar à Coelba. Ao longo de 25 anos, essa economia será de R$ 1 milhão"…

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