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Air New Zealand vê com otimismo sua rota para a Am. do Sul

Chegou à América do Sul neste fim de semana parte do grupo de operadores de Brasil e Argentina que esteve na Trenz 2019, principal feira de turismo da Nova Zelândia. O evento realizado em Rotorua, na Ilha do Norte, reuniu 386 operadores de 30 países, que fizeram um total de 15 mil reuniões com fornecedores locais no Energy Events Centre. Os representantes da América do Sul participaram de uma familiarization trip pelas ilhas do Norte e do Sul, liderados por Karem Basulto, do Turismo da Nova Zelândia. Todos voaram Air New Zealand, companhia aérea membro da Star Alliance e a maior patrocinadora da feira, que acaba de completar o terceiro ano da ligação Auckland-Buenos Aires.

Desde que o voo transpacífico foi lançado, em dezembro de 2015, o número de visitantes argentinos na Nova Zelândia cresceu 400%. No caso do Brasil, o aumento foi de 44%, passando de 13.152 pessoas em dezembro de 2017 para 19.017 em dezembro de 2018. São três voos semanais, partindo de Auckland às quartas-feiras, às sextas e aos domingos, com duração de 11h40m; na ida, os voos saem de Ezeiza às segundas-feiras, às quintas e aos sábados e duram 13h. Nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro, verão e alta temporada na Nova Zelândia, na Argentina e no Brasil, a frequência é de cinco voos semanais.

Cam Wallace, CRO da Air New Zealand, falou sobre a importância do mercado da América do Sul para a companhia em entrevista ao Portal PANROTAS: “Brasil e Argentina são dois países com significativo potencial de crescimento, principalmente de passageiros de turismo. Eu diria que hoje 90% da nossa taxa de ocupação é de lazer”, disse Wallace, não descartando o aumento da frequência no futuro e acrescentando que, a partir de junho, o Dreamliner (Boeing 787-900) deve voltar à rota, substituindo um confortável, porém cansado, B 777-200.

Sergio Alvarez, executivo de Vendas da Air New Zealand, chamou a atenção para um outro aspecto: “A Nova Zelândia é ótima conexão para a Austrália, país que recebe número maior de turistas da América do Sul. Como este voo, viajantes a lazer estão descobrindo a possibilidade de fazer os dois países em uma mesma viagem. Também é promissora a posição de Auckland como hub para a Ásia, com voos para Singapura, Tóquio e Xangai. A presença de passageiros de negócios da América do Sul nestas rotas está crescendo”, disse Alvarez ao Portal PANROTAS, destacando ainda a premiada classe Premium Economy da companhia. “A nossa premium é quase como as antigas businness. As poltronas ficam em uma cabine separada e as refeições e o serviço são muito similares ao da classe executiva”.

Stephen England-Hall, diretor global do Tourism New Zealand, também conversou com o Portal PANROTAS sobre o mercado da América do Sul: “Brasil e Argentina estão indo muito bem, principalmente no número de visitantes a lazer, mas também com alguns de negócios, por conta das rotas para a Ásia. Os números dos dois países flutuam de acordo com a economia local, mas o crescimento tem sido constante nos últimos três anos”, disse England-Hall. “Vemos potencial para atrair ainda mais visitantes dos dois países, já que oferecemos boa comida, bons vinhos e boas cervejas. Para brasileiros, os produtos de aventura parecem ser muito importantes e temos muitas atividades ao ar livre”…

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