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Aviação brasileira ganha destaque nos números globais da Iata em setembro

O mercado brasileiro ganhou destaque ao obter crescimentos expressivos de demanda (3,5%) e oferta (6%)

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) anunciou os resultados gerais do tráfego de passageiros de setembro de 2018, mostrando que a demanda (RPKs) subiu 5,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A capacidade global também subiu (5,8%), enquanto a taxa de ocupação média caiu pela primeira vez em oito meses, recuo de 0,3 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2017, atingindo 81,4%.

Já o mercado doméstico brasileiro ganhou destaque ao obter crescimentos expressivos de demanda (3,5%) e oferta (6%) no mês de setembro. A taxa de ocupação, por sua vez, registrou queda de 2 p.p e chegou aos 81,1%. As companhias aéreas da América Latina, por sua vez, tiveram aumento de 7,0%, o maior entre as regiões, bem acima do crescimento de 4,4% registrado em agosto. A Iata afirma que “o tráfego apresenta modesta recuperação desde a atividade moderada nos meses de verão e, na sequência, a greve dos caminhoneiros no Brasil”. A capacidade subiu 9,8% – também o maior entre as regiões –e a taxa de ocupação média caiu 2,1 p.p para 80,3%.

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Resultados divididos por mercados domésticos (Reprodução/Iata)

“Embora o crescimento do tráfego em setembro esteja dentro da média de longo prazo, o resultado apresentou uma leve desaceleração em relação aos últimos meses. Isso provavelmente foi causado pela antecipação do aumento reduzido da demanda relacionado às tarifas aéreas mais baixas devido às crescentes pressões dos custos das companhias aéreas, principalmente de combustível. A grande incerteza de políticas comerciais e cada vez mais protecionistas também pode ter uma influência nisso”, disse Alexandre de Juniac, CEO da Iata.

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