Segundo Dany Oliveira, diretor no Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo, o mercado aéreo brasileiro tem passado ileso a problemas graves e que deixaram em xeque a operação nos Estados Unidos e Europa
O Brasil foi o único país entre os principais mercados aéreos do mundo a registrar uma alta na demanda doméstica em julho deste ano na comparação com igual mês de 2019 — ou seja, antes da pandemia. A constatação foi dada por Dany Oliveira, diretor no Brasil da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), em conversa com o Valor.
Para além da forte demanda, que tem sido uma realidade em todo o mundo, o mercado aéreo brasileiro tem passado ileso a problemas graves e que deixaram em xeque a operação nos Estados Unidos e Europa, como a falta de mão de obra, superlotação de aeroportos e greves sindicais.
A demanda doméstica do Brasil (medida em receita por passageiro por quilômetro, ou RPK) apresentou alta de 0,9% em julho na comparação com o pré-pandemia. Contra igual mês de 2021, o salto foi de 24,2%.
“Nos últimos meses, o país tem apresentado uma taxa de crescimento dos RPKs muito mais acelerada do que os outros países que a gente monitora”, disse Oliveira…