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Companhias perdem exclusividade de área nos terminais privatizados

O governo brasileiro foi buscar fora do país as soluções para acabar com os atrasos e as longas filas que diariamente atormentam passageiros nos principais aeroportos nacionais. Após conceder à iniciativa privada a operação nos terminais de Guarulhos, em São Paulo, Viracopos, em Campinas, e Juscelino Kubitschek, em Brasília, a equipe econômica agora quer que as concessionárias passem a adotar algumas das práticas que há anos se tornaram rotina nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia.

A primeira dessas mudanças será acabar com a exclusividade na utilização dos espaços comuns dos aeroportos pelas empresas aéreas. Por determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), os três terminais terão de realizar, já a partir de julho, uma espécie de rodízio das áreas comuns usadas para o embarque, confirmação de reserva e entrega de bagagens de passageiros. Hoje, esses locais são compartilhados de forma que as maiores companhias aéreas ficam sempre com mais posições do que as concorrentes de menor porte.

Com a nova regra, o que vai determinar a utilização desses espaços será a demanda diária de passageiros, e não mais o tamanho da companhia aérea. A alteração pretende adequar os terminais brasileiros ao modelo de gestão que já é adotado nos principais terminais do mundo. Na prática, diz o diretor de Tecnologia da Informação do aeroporto de Guarulhos, Luiz Eduardo Ritzmann, "vai haver mais opções de check-in, de bag drop (local para entrega das bagagens) e totens de auto-atendimento para o viajante, que poderá acessar, em um único terminal, todos os voos das companhias que operam na cidade dele", explica.

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