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Iata: "Não faz sentido que as companhias aéreas operem na Venezuela"

O problema entre companhias aéreas e Venezuela ganha novos capítulos. A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) aprovou na última sexta-feira (3), a decisão da Latam Airlines e Lufthansa de suspender suas operações no país sul americano até o governo liquidar suas dívidas. "As companhias aéreas querem manter a Venezuela e a Nigéria ligados, mas estão sendo obrigados a tomar medidas se não são forem paga", disse Tony Tyler, CEO da associação.

A partir de uma reunião realizada em Dublin, a Iata informou que "não faz sentido" que as companhias áreas trabalhem na Venezuela ou na Nigéria, onde os governos não resolveram os "custos operacionai" das empresas. Na ocasião, Willie Walsh, novo presidente do conselho e diretor do grupo IAG, afirmou que mais empresas podem juntar-se a decisão de suspender as operações.

Atualmente, a Venezuela deve três vezes mais do que a soma do total da dívida de todos os países com companhias internacionais. A incapacidade de repatriar os seus dólares de capital devido ao controle cambial fez com que a dívida pública atinja cerca de US$ 3,8 bilhões.

A IATA revelou também que a Venezuela acumula a dívida pelo menos por 16 anos. Na lista, seguida pela Nigéria, com um total de quase 600 milhões de dólares bloqueados por sete meses. A lista inclui ainda o Sudão, com US$ 360 milhões; O Egito, que permanece com US$ 291 milhões; e Angola, com US$ 237 milhões…

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