O tráfego global de passageiros aumentou 6,2 em julho face ao mesmo mês do ano passado, apesar do abrandamento em relação a junho, quando o crescimento tinha sido de 8,1%, segundo dados divulgados pela Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA).
Também a capacidade, medida em lugares disponíveis por quilómetro, cresceu 5,5%, enquanto a taxa de ocupação aumentou 0,6 pontos percentuais para 85,2%, fixando um novo recorde para julho.
“O setor voltou a ter um mês de crescimento sólido do tráfego”, congratulou-se Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da IATA, embora antecipe “uma desaceleração contínua em relação a 2017” devido aos “custos crescentes” do combustível.
Consenso europeu
Por regiões, todas foram lucrativas, destacando-se a Ásia-Pacífico no topo da lista pela primeira vez em três meses. A procura pelas companhias aéreas da região aumentou 7,5% em relação ao período homólogo de 2017, com a capacidade a subir 6% e a ocupação a fixar -se nos 82,1%.
No Médio Oriente, a procura cresceu 4,8% e a capacidade subiu 6,5% face a julho do ano passado, enquanto a ocupação caiu 1,3 pontos percentuais para 80,3%.
Em África, o crescimento na procura ficou-se pelos 6,8%, o segundo maior índice entre todas as regiões. Em termos de capacidade, aumentou 3,9% e a ocupação subiu 2,1 pontos percentuais para 76%.
Na Europa, a procura aumentou 4,4%, tendo a capacidade crescido 3,9% e a ocupação aumentado cinco pontos percentuais para 89,1%.
Alexandre de Juniac apelou ao consenso entre a Comissão Europeia, Estados-membros e prestadores de Serviços de Navegação Aérea e pede que sejam aplicadas “medidas urgentes”, pondo fim às “dificuldades no espaço aéreo europeu e para evitar que os controladores prejudiquem os passageiros quando estão insatisfeitos”.
Já na América do Norte, registou-se um crescimento de 4,1% na procura, em julho, com a capacidade a subir 2,8% e a ocupação 87,2%, a segunda maior taxa entre todas as regiões…
