AEROLÍNEAS

LATAM fecha o segundo trimestre com US$ 2,3 bilhões de liquidez e projeta melhores perspectivas operacionais para o restante do ano

Em meio ao anúncio dos resultados do segundo trimestre do ano, o Grupo LATAM informa que prevê melhores perspectivas operacionais para os próximos seis meses, apesar do profundo impacto da pandemia na América Latina até o momento. Dessa forma, o grupo planeja atingir uma capacidade (medida em ASK) acima de 50% até o final do terceiro trimestre de 2021, o que representaria o nível mais alto de operação da LATAM desde o início da pandemia.

Além disso, o grupo informou que encerrou o trimestre com US$ 2,3 bilhões de liquidez disponível, US$ 1,5 bilhão em caixa e US$ 800 milhões em linha de financiamento DIP comprometida.

Roberto Alvo, CEO do LATAM Airlines Group, afirma que “as novas ondas da pandemia na região geraram um semestre complexo, que não nos permitiu continuar a recuperar a nossa operação como esperávamos. No entanto, o progresso em nosso plano de reestruturação foi positivo. Além disso, mantivemos a nossa liderança global em pontualidade, aceleramos a nossa redução de custos, lançamos os nossos planos de sustentabilidade e inclusão e garantimos que os nossos passageiros voassem com conforto e segurança. Esperamos um segundo semestre mais ativo, pensando sempre em fortalecer o grupo e cuidar dos nossos clientes ”.

No segundo trimestre, as receitas totais somaram US$ 888,7 milhões, o que implicou em uma queda de 62,5% em relação a 2019. As receitas com passageiros diminuíram 77,4%, e esse impacto foi parcialmente compensado por um aumento de 37,5% nas receitas com carga – ambos em relação ao mesmo período de 2019. As operações de carga continuam se destacando por sua contribuição para o grupo, atingindo receitas de US$ 370,2 milhões no trimestre, impulsionadas principalmente por aeronaves cargueiras que atingiram níveis históricos de utilização após um forte cenário de importação e exportação.

Por outro lado, os custos diminuíram 46,5% em relação ao mesmo período de 2019, atingindo US$ 1,2 bilhão. Chama atenção o esforço do grupo para reduzir e variar seus custos fixos.

O resultado operacional foi de prejuízo de US$ 357,7 milhões no trimestre em questão.

Sustentabilidade

Um fato marcante do período, e que está relacionado à projeção do Grupo LATAM no longo prazo, foi o lançamento da sua estratégia de sustentabilidade, que se baseia em quatro pilares de atuação: mudanças climáticas, gestão ambiental, economia circular e valor compartilhado, por meio dos quais o Grupo buscará compensar 50% de suas emissões domésticas até 2030, estabelecendo uma trajetória para ser carbono neutro até 2050.

Em maio, o grupo retomou suas atividades de reciclagem, temporariamente suspensas devido à pandemia, incluindo o reinício do programa “Recicle Sua Viagem”, da LATAM Airlines Chile, e do programa de reciclagem de uniformes, o “Segundo Voo”, da LATAM Airlines Peru, que será estendido para outras subsidiárias do grupo durante 2021. Além disso, o grupo anunciou recentemente a formalização de alianças entre seu programa Avião Solidário e várias fundações e organizações no Chile e no Brasil. No primeiro caso, a LATAM está trabalhando com seu programa Avião Solidário e organizações como DKMS, Coaniquem, América Solidaria, TECHO, Minsal e Fundación Fútbol Más. No Brasil, o grupo tem novas alianças com a Associação Brasileira de Defesa da Mulher, Infância e Juventude (Asbrad), Instituto de Apoio ao Queimadura (IAQ), Defesa Civil Nacional e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

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