Treze dos 26 aeroportos administrados pelo Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) registraram queda no movimento de passageiros ano passado, em relação a 2013.
Com redução de 1,4%, o terminal de Ribeirão Preto não teve redução expressiva. Foram 1,07 milhão de embarques e desembarques, ante os 1,09 milhão, no maior aeroporto do Estado gerenciado pelo Daesp.
As maiores quedas estão nos aeroportos Campo do Amarais, em Campinas (28%), e o Dario Guarita, de Araçatuba (22%).
Apesar da queda, o mês passado foi o dezembro com o maior fluxo de passageiros da história do Leite Lopes, com o embarque e desembarque de 98 mil passageiros.
«A expectativa é de alta nos próximos meses, principalmente com a ampliação dos voos», afirmou a economista Marina Leite Braga Franco.
A partir do dia 1º de março, a Gol voltará a atuar em Ribeirão após encerrar as atividades na cidade, em 2008. Serão oferecidos 4.000 assentos semanalmente.
Estão previstos dois voos por dia a partir de Ribeirão com destino a São Paulo.
O aeroporto Nelson Garófalo, em São Manuel –próximo a Botucatu–, foi o que registrou a maior queda no número de embarques e desembarques de passageiros (49%). Passaram de 1.218 em 2013 para 619 em todo o ano passado, segundo o Daesp.
Atrelada à atividade econômica, a aviação civil no país é sustentada, no seu dia a dia, por passageiros em viagens de negócios.
Segundo a Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), os altos custos com combustível e a queda de passageiros influenciam as companhias a diminuÃrem as suas operações nos municípios.
No ano passado, por exemplo, a Azul desistiu de operar em Araraquara devido ao baixo fluxo de passageiros…