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Ministro Alexandre Silveira convida IATA para colaborar com grupo de trabalho sobre redução de preços do QAV

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, recebeu representantes da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA), nesta quinta-feira (22/02) para discutir soluções para impulsionar a competitividade do setor, por meio da redução do preço do querosene de aviação (QAV). Durante o encontro, Silveira convidou a associação a colaborar com o Grupo de Trabalho, que será instituído pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), para reduzir o preço do combustível.

O vice-presidente da IATA para Américas, Peter Cerdá, e o diretor de relações externas no Brasil, Marcelo Pedroso, assumiram o compromisso com o ministro em colaborar para encontrar soluções para tornar o setor mais acessível e dar mais competitividade ao transporte aéreo.

«Precisamos democratizar a tarifa das passagens aéreas, fazendo com que todas as classes sociais possam voltar a frequentar os aeroportos brasileiros, assim como vimos nos primeiros mandatos do presidente Lula. O combustível é um fator determinante na composição dos preços e afeta tanto o passageiro quanto o transporte de cargas pela via aérea», declarou Alexandre Silveira.

A expectativa é de que o grupo receba contribuições que contemple o ponto de vista da associação e de outras entidades quanto à composição de preços do QAV no cenário internacional e reflexos dos custos do combustível no mercado nacional.

A criação do GT foi anunciada pelo ministro em 5 de fevereiro, durante reunião com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

Outro ponto discutido na reunião foi a produção do combustível sustentável de aviação e de que formas esta opção renovável vai contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) do setor aéreo, considerado de difícil descarbonização.

Iniciativa proposta pelo MME, o Combustível do Futuro, está em tramitação na Câmara dos Deputados e cria o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), estabelecendo metas de redução das emissões entre 2027 e 2037.

Imagem: Ricardo Botelho/MME

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