AEROLÍNEAS

Novo CEO quer Oneworld mais conhecida no Brasil

Com 17 anos de mercado, a Oneworld busca estar mais presente no Brasil. Embora tenha noção do atual cenário da indústria de aviação, o CEO e diretor executivo da aliança de empresas, Rob Gurney, enxerga mais oportunidades do que desafios no País. Em sua primeira visita à capital paulista, o executivo sente que o viajante brasileiro ainda desconhece o produto e os benefícios da aliança.

Há apenas um mês no cargo, Gurney aparenta estar satisfeito com a participação na América do Sul, graças ao retorno da Latam Airlines, há dois anos. Ele garante ser a aliança número um na América Latina, nos Estados Unidos e também no Pacífico, graças à American Airlines e à Qantas, respectivamente.

No entanto, descarta qualquer possibilidade de agregar mais companhias aéreas sul-americanas ao seleto grupo. "Não temos a intenção de trazer nenhuma outra brasileira ou da América do Sul para a aliança", resumiu. "Mas temos conversas com companhias aéreas de outras regiões do globo", adiantou, porém, sem
entregar mais detalhes

Pouco familiarizado com o panorama a aviação brasileira, ele traça expectativas palpáveis para o futuro próximo. "Sou otimista e gosto de ver as coisas de maneira positiva. O Brasil é o maior país da América do Sul, tem a maior população e a maior economia da região e uma das maiores do mundo. Por essas razões, o Brasil é crucial para nós. Trata-se de uma relação de longa duração. Temos uma jornada por aqui, não apenas um plano que se faz uma vez apena", continuou.

Ao ser questionado sobre os acordos de negócios conjuntos (joint businesses agreement), Gurney acredita se tratar de uma tendência no Brasil, sobretudo com as negociações entre Latam e Qatar Airways e também com a IAG, de Iberia e British Airways. "É um negócio genuíno que traz benefícios às companhias e, consequentemente, aos passageiros também", falou.

Ao comparar a Latam de hoje com a brasileira Tam de sua primeira afiliação, em 2000, o vice-presidente de Comunicações Corporativas da Oneworld, Michael Blunt, afirma: «Ã época, a Tam era uma boa companhia aérea, mas seu alcance estava limitado ao Brasil. Hoje, a Latam está presente em todo o mundo.»

Para se aproximar do País, a Oneworld irá intensificar suas ações nas mídias on-line e off-line, com destaque para as redes sociais, e pretende lançar uma ação em breve…

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