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Privatizada, Cabo Verde Airlines apresenta novo CEO em SP

(Imagen: panrotas.com.br)

Antes estatal, a Cabo Verde Airlines teve 51% das suas ações compradas pela Icelandair no final de fevereiro e, dois meses depois, seu novo presidente e CEO desembarcou em São Paulo para se apresentar ao trade nacional. Em entrevista à PANROTAS, Jens Bjarnason contou sobre os planos da companhia aérea para os próximos anos, destacando o potencial de desenvolvimento do hub da Ilha do Sal, cerca de 600 quilômetros distante da costa africana.

“Nosso objetivo é desenvolver o Aeroporto Internacional do Sal como um ponto de ligação entre a América do Sul, a América do Norte, a África Ocidental e a Europa, uma vez que a ilha fica praticamente no centro entre os quatro continentes e permite que um único modelo de aeronave opere as rotas. Queremos tornar o hub ainda mais atrativo tanto para quem busca uma opção ágil de stopover como para quem busca descobrir as maravilhas do destino”, contou Bjarnason.

Com voos a partir de Fortaleza, Recife e Salvador, a Cabo Verde Airlines (antes conhecida como TACV) já permite conexões a cidades como Paris (França), Lisboa (Portugal), Boston (EUA) e Dakar (Senegal), e estreará novas rotas com destino a Washington (EUA), Lagos (Nigéria), Luanda (Angola), Milão e Roma (Itália). A partir de julho, a capital portuguesa receberá voos diários da companhia.

“Queremos deixar claro para o mercado brasileiro que Cabo Verde é um destino especial e único que pode ser melhor explorado pelo Turismo, até mesmo pela facilidade da língua, que também é a portuguesa. Temos produtos e tarifas competitivas para garantir que o viajante do País tenha novas oportunidades para conhecer não só a ilha, como os Estados Unidos, a Europa e a África com apenas uma parada rápida no nosso hub, que não impõe burocracias a quem o utiliza”, completou o diretor de Assuntos Corporativos da aérea, Mario Chaves.

“O investimento em hubs é uma tendência da aviação global e temos exemplos bem-sucedidos disso no Panamá, em Istambul (Turquia), em Dubai (Emirados Árabes Unidos) e na própria Islândia, cada um com seu tamanho e magnitude de operações. Vamos ajudar no desenvolvimento da infraestrutura do aeroporto da Ilha do Sal e na economia do país como um todo. Nosso objetivo é seguir crescendo de maneira sustentável, mantendo o modelo de negócios de sucesso da Icelandair”, contou Bjarnason…

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