Os atentados de Bruxelas ilustram a vulnerabilidade das áreas de livre acesso nos aeroportos e nos transportes públicos, locais de grande movimento e, portanto, alvo privilegiado dos extremistas.
«Enquanto a aviação e os transportes públicos continuarem sendo um alvo privilegiado dos grupos terroristas, o risco nunca poderá ser eliminado 100%», afirmou Ben Vogel, especialista em segurança aeroportuária.
Um ataque cometido em uma área livre de controles de segurança, como foi o caso no aeroporto de Bruxelas, constitui «um verdadeiro quebra-cabeças para os serviços de segurança», destacou Vogel à AFP.
As forças de segurança «estão concentradas principalmente nos controles de acesso à área de embarque, com certo êxito já que aparentemente os terroristas mudaram o modus operandi», explica o especialista.
Os halls dos aeroportos têm acesso livre e os passageiros e suas malas passam por um controle somente depois do check-in, quando entram na zona de segurança.
A proteção na zona de livre acesso pode ser aperfeiçoada, apontam os especialistas, mas controlar todas as entradas parece uma tarefa difícil de ser aplicada, já que provocaria um engarrafamento total nos grandes aeroportos…