Nove anos atrás, a Azul entrava no mercado em um cenário praticamente dominado por Gol e Tam, gerando dúvidas sobre o próprio sucesso. Atualmente, porém, a companhia fundada por David Neeleman mostra que não chegou para ser apenas mais uma na lista das aéreas brasileiras. O investimento em Campinas (SP) é um claro modelo da forma de operação da empresa, que hoje afirma ter um público-alvo bbastante especÃfico.
"A Azul nunca roubou passageiros de ninguém. Desde 2008, estamos trazendo novas pessoas a viajar com a nossa própria ponte aérea do interior de São Paulo para o Brasil", disse o presidente John Rodgerson. "Estamos aqui para atender um público diferente."
As aeronaves de pequeno porte, uma marca registrada da Azul, são um dos pontos mais exaltados por Rodgerson para o sucesso das operações. Segundo ele, não seria possível atender mercados menores voando apenas com Airbus 330-900neo.
Diretor financeiro da Azul, Alex Malfitani aponta a que a operação da Azul se baseia no conceito de «aeronave certa para o destino certo». Ele explicou que os A330 chegarão para suprir a demanda de rotas que necessitam de mais assentos, mas que não serão só elas a serem beneficiadas.
"As rotas que têm potencial para crescerem ganharão mais assentos, enquanto aeronaves como os ATR continuarão a serem utilizadas, dando início , principalmente, às operações em novas cidade", disse Malfitani…