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Setor aéreo: Governo aumenta exigência de investimentos para Galeão e Confins

Em mais uma rodada de alterações nas regras para as concessões dos aeroportos à iniciativa privada, o governo federal confirmou nesta quinta-feira que o valor mínimo de outorga para o leilão do aeroporto de Confins (MG) será reduzido em, aproximadamente, 36%. O lance inicial da disputa passará dos 1,56 bilhão de reais previstos originalmente para 994 milhões de reais. No leilão, estimado para o final de outubro, vence o consórcio que oferecer o maior ágio – ou seja, o maior retorno para o governo. Para o aeroporto do Galeão, a outorga foi reajustada de 4,65 bilhões para 4,729 bilhões de reais. A exigência de investimentos para as concessionárias que pretendem administrar os dois terminais também foi alterada: passou de 5,2 bilhões de reais para 5,8 bilhões de reais no caso do Galeão e de 3,5 bilhões de reais para 3,6 bilhões de reais em Confins.

As mudanças nos valores de outorga, segundo a Anac, são resultado de ajustes nas exigências de investimento, por exemplo. A ideia agora é incluir, em Confins, a obrigação de providenciar um maior número de pontes de embarque e desembarque de passageiros no futuro terminal a ser construído pela concessionária vencedora. Como aumentou a exigência de investimentos, caiu o valor mínimo de outorga. No caso do Galeão (RJ), o governo também apresentou ajustes nas exigências de obras, mas menores do que no caso mineiro. Consequentemente, a oscilação entre os dois valores de outorga foi mais singela.

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