AEROPUERTOS

Solução da ENGIE alimenta aviões com energia renovável no Aeroporto de Brasília

O Aeroporto de Brasília agora conta com um sistema moderno e sustentável para manter o funcionamento da parte elétrica e do ar condicionado das aeronaves em solo. A nova tecnologia substitui os aparelhos movidos a diesel que antes desempenhavam essa função. O projeto foi desenvolvido pela ENGIE, a maior empresa privada de energia elétrica do Brasil, e que atua nos segmentos de geração, comercialização e transmissão de energia, bem como em atividades de transporte de gás e soluções energéticas. A empresa concluiu a instalação do sistema, que já está em funcionamento nas 22 pontes de embarque do terminal brasiliense. Trata-se de solução inédita no país e cuja instalação levou 10 meses para ser concluída. As obras foram iniciadas antes da pandemia.

A nova tecnologia permitirá uma redução significativa de emissões de gases do efeito estufa. A expectativa é que os equipamentos reduzam a emissão de cerca de 20 mil toneladas de CO2 por ano, o equivalente ao plantio de mais de 120 mil árvores, tornando a operação do Aeroporto de Brasília mais econômica e sustentável. Além de reduzir a pegada de carbono, o sistema também diminui os ruídos provocados pelos motores dos equipamentos externos usados pelas companhias com a finalidade de manter as aeronaves ligadas e na economia de querosene de aviação que tem um custo alto para as empresas.

«A iniciativa está em linha com nosso propósito de agir para acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e de soluções mais sustentáveis», afirma Leonardo Serpa, diretor-presidente da ENGIE Soluções. Além de se tornarem mais sustentáveis e eficientes, as companhias aéreas terão também seus custos otimizados, pois a energia elétrica tende a ter preços mais competitivos?, completa Serpa.

Para o head de negócios aéreos da Inframerica, Roberto Luiz, o novo serviço é mais uma iniciativa para melhorar a eficiência do pátio do Aeroporto de Brasília e coloca o terminal brasiliense em um patamar operacional de grandes aeroportos mundiais. «A nova solução reduz a pegada de carbono, elimina o uso de equipamentos na área de pátio, tornando-a mais segura, com menos obstáculos para manobras de veículos e pessoas e reduz o nível de ruídos das operações. Buscamos, com isso, mostrar nosso comprometimento com a redução dos gases de efeito estufa (GEE) e reforça nossas ações em prol de uma operação mais sustentável», explica Luiz…

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