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Tap aumenta ocupação mas transporta menos no Brasil

A Tap, que no ano de 2012 batera o recorde de passageiros nos voos de e para o Brasil, com 1,552 milhão, mas tivera uma queda da taxa de ocupação, em 2013 ficou 0,6% abaixo desse total, mas não só recuperou o decréscimo da ocupação como atingiu 84,2%, em alta de 1,7 ponto.

O porta-voz da companhia, António Monteiro, adiantou ao Presstur que essa subida da taxa de ocupação reflete "a gestão rigorosa que foi feita ao longo do ano da utilização da frota", pela qual a capacidade em ASK (lugares x quilí´metros percorridos) foi reduzida em 2,7%.
Dessa forma, a companhia, embora com menos cerca de dez mil passageiros que em 2012, tendo totalizado 1,542 milhão, conseguiu um aumento da taxa média de ocupação da rota de 82,5% para 84,2%.

A taxa de ocupação dos voos é um dos indicadores que ganharam maior relevância para as companhias aéreas dado os níveis historicamente altos a que se mantêm os preços do combustível e de que um dos exemplos mais flagrantes foi a decisão da Ryanair, maior companhia do mundo em número de passageiros em voos internacionais segundo a Iata, de deixar até aviões em terra na época baixa porque não teriam ocupações para serem rentabilizados com os custos de combustíveis que se verificam.

No caso da Tap, a questão não foi de deixar aviões em terra, porque trabalhou exatamente com a mesma frota de 2012, mas de fazer a colocação desses ativos, os mais caros de qualquer companhia aérea, e especialmente tratando-se de widebodies, da forma mais rentável, o que passa pelo preço a que consegue vender os voos, como, inevitavelmente pelas taxas de ocupação.

Em 2012, a Tap tinha aumentado o número de voos de e para o Brasil de 6.969 para 7.099, o que se traduziu num aumento da capacidade em…

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