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Preços de bilhetes internacionais a partir do Brasil têm redução

As tarifas aéreas internacionais para voos com origem no Brasil, entre companhias aéreas nacionais e estrangeiras, registraram queda em valores nominais para todos os continentes na comparação de 2016 com 2011, informou ontem (15/08) a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Segundo o levantamento, o destino com a maior redução foi a América do Norte (40,7%), seguida por Ásia (38,7%), África (37,2%), Europa (32%), América Central (28,3%) e América do Sul (19,5%).

"Esse estudo é importante porque reafirma os benefícios da desregulamentação das tarifas que, no caso do mercado internacional, ocorreu em 2008 para a América do Sul e gradativamente para os demais mercados a partir de 2009. O mercado doméstico, que teve a liberalização tarifária em 2002, registrou redução de quase 50% nos preços das passagens de 2002 até 2016", afirma o consultor técnico da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Maurício Emboaba.

O primeiro estudo da Anac sobre tarifas aéreas internacionais também mostra que a América do Sul teve 59,8% das passagens vendidas abaixo de US$ 300 em 2016, sendo que em 2011 essa fatia era de 34%. Já para a América do Norte 53,6% dos bilhetes foram comercializados por menos de US$ 600 no ano passado, ante 6,9% em 2011. Para a Europa, passagens abaixo de US$ 750 responderam por 56,5%, diante dos 16,2% de seis anos atrás.

O estudo da Anac levou em conta passagens de ida e volta em voos de classe econômica para passageiros adultos, em ofertas públicas realizadas pela própria companhia aérea. Foram consideradas entre 800 mil a pouco mais de 1 milhão de passagens vendidas no período. Segundo o levantamento, de 2011 a 2016 houve aumento de 17% no fluxo anual de passageiros pagos, ou o equivalente a um crescimento de 3,2% ao ano, nesse período…

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