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Avaliação das aeronaves Boeing 737 MAX continua no Brasil

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que a liberação para retorno das operações das aeronaves modelo Boeing 737-8 MAX no Brasil ainda depende do término dos trabalhos realizados pela Agência quanto ao processo de validação das modificações do projeto. O objetivo é demonstrar que o projeto com as modificações propostas é seguro e atende aos requisitos de aeronavegabilidade necessários.

A decisão da autoridade de aviação civil norte-americana Federal Aviation Administration (FAA), que aprova as modificações necessárias para que a aeronave volte a ser operada nos Estados Unidos, divulgada nesta quarta-feira (18/11), foi resultado de um trabalho realizado em conjunto com a ANAC e outras autoridades de aviação civil no mundo, em especial a autoridade europeia European Aviation Safety Agency (EASA) e a canadense Transport Canada Civil Aviation (TCCA).

A partir desta diretriz da FAA, a ANAC procederá com os ajustes finais para conclusão do processo de validação para retorno do modelo Boeing 737- 8 MAX no Brasil. Após o término desse trabalho, o operador brasileiro da aeronave, que atualmente é a GOL Linhas Aéreas, deverá incorporar e demonstrar de forma satisfatória o cumprimento de todas as novas diretrizes, tanto em termos de projeto quanto de treinamento de pilotos.

Participação da ANAC no processo de validação

Desde abril de 2019, quando a Boeing iniciou as atividades para certificação das modificações propostas, a ANAC vem participando de um grupo para análise desses estudos. Ao todo, cerca de vinte profissionais da Agência, dentre engenheiros(as) de diversas especialidades e pilotos, inclusive de ensaio de voo, participaram do processo.

“Este esforço é exemplo de cooperação entre autoridades da aviação civil, apenas alguns países têm experiência para certificar um sistema tão complexo. No entanto, a ANAC trabalha com avaliações independentes para assegurar que todos os requisitos necessários serão atendidos no retorno seguro das operações dessas aeronaves no Brasil”, destaca o Diretor-Presidente substituto da ANAC, Rafael Botelho.

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Fuente: ANAC
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