As medidas tomadas pela direção da Gol para sanear as finanças da empresa em meio à crise econômica e política do País surtiram efeito no primeiro trimestre de 2016, quando a empresa registrou R$ 757 milhões de lucro, o primeiro de um trimestre em quatro anos. A receita líquida foi de R$ 2,7 bilhões, aumento de 8,3% sobre o mesmo período do ano passado, totalizando R$ 10 bilhões nos últimos 12 meses.
A capacidade nos mercados brasileiro e internacional teve uma queda de 4,0% e de 18,5%, respectivamente, resultando em uma redução do sistema total da Gol em 5,9%, no primeiro trimestre de 2016, quando comparado ao mesmo período de 2015. No mesmo período, a demanda pelos assentos domésticos recuou 5,9% e. No internacional, a retração 12,0%. No sistema total da Gol, a redução da demanda foi de 6,6%.
As receitas auxiliares e de cargas recuaram 1,3% no 1T16, para R$ 274,2 milhões, representando 10,1% da receita líquida total. As receitas auxiliares e de cargas dos últimos 12 meses somaram R$1,2 bilhão.
Com a desvalorização de 36,0% do real frente ao dólar médio do período, na comparação anual, o CASK, excluindo gastos com combustível e eventos não recorrentes, registrou no primeiro trimestre um aumento de 16.9% no 1T16.
O resultado operacional recorrente (EBIT) no 1T16 foi de R$ 224,6 milhões, com margem de 8,3%. Excluindo os eventos não recorrentes, o EBITDAR foi de R$ 663,2 milhões no trimestre, com margem de 24,4%. Excluindo as variações cambiais e o evento não recorrente, o prejuízo líquido da Gol, antes dos impostos, foi de R$ 42,7 milhões. O lucro líquido do trimestre chegou a R$757,1 milhões.
A empresa fechou o trimestre com caixa de R$1,8 bilhão, uma queda de 21,1% na comparação com 31 de dezembro de 2015, representando 18,2% da receita líquida dos últimos 12 meses (UDM). O caixa-livre ficou em R$ 658,4 milhões (6,6% da receita líquida UDM), desconsiderados o montante detido pelo Smiles e o caixa restrito…