Manaus – Como forma de protesto, os profissionais de serviços aeroportuários que aderiram à greve nacional no último dia 31 em Manaus realizaram um «enterro» simbólico da presidente da república Dilma Roussef (PT) na manhã desta quinta-feira (8) no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, no bairro do Tarumã, zona oeste de Manaus.
O ato foi inspirado na mesma ação que os aeroportuários da cidade de Fortaleza (CE) fizeram na última segunda pelo saguão do Aeroporto Pinto Martins, na capital cearense.
Conforme uma das manifestantes, que não quis se identificar, o ato visa «enterrar» a postura de Dilma quanto à privatização dos aeroportos brasileiros. «Estamos somando com as manifestações que estão acontecendo pelo Brasil e somos contra a atitude da presidente. Além do mais queremos exigir nossos direitos como trabalhadores de reajustes salariais, manutenção do plano de saúde, aumento do dissídio e Participação nos Lucros e Resultados (PLR)», disse.
Por conta da decisão do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro Carlos Alberto Reis de Paula, no último dia 1º, determinando que os controladores de tráfego aéreo, 70% dos servidores ligados às áreas de operação e segurança e 40% dos demais servidores continuem trabalhando normalmente, as manifestações não atrapalharam o funcionamento do aeroporto.
TST apresentou propostas para aeroportuários e Infraero
A primeira audiência de conciliação entre os aeroportuários e a direção da Infraero ocorrida na última terça-feira (6), o vice-presidente do TST Antônio José Barros Levenhagen sugeriu a permanência do plano de saúde em um acordo coletivo na sua integralidade, aceito por parte da empresa.
Quanto a proposta econômica, o ministro Antônio Levenhagen propos uma acordo com validade de dois anos, no qual os salários sejam corrigidos pela inflação até maio de 2014 (…)
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