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Risco cibernético é a principal preocupação da indústria de aviação, aponta pesquisa da Aon

Com o avanço dos controles digitais, especialistas temem que cyber terroristas possam ameaçar a segurança das aeronaves; Em 2017, empresas do setor possuem 69% de chance de serem atacadas por hackers

O avanço dos controles digitais em diversas indústrias tem provocado uma preocupação maior das empresas com a possibilidade de ataques hackers. O setor de aviação é um dos mais vulneráveis. De acordo com pesquisa realizada pela consultoria e corretora de seguros Aon, em 2017, o risco da indústria de sofrer ataques cibernéticos subiu para 69%. Na pesquisa anterior, realizada em 2015, essa probabilidade era de 54%.

Hoje, o risco cibernético é a principal preocupação dos executivos em empresas de transporte aéreo de cargas e passageiros. Em segundo lugar, está o risco de interrupção dos negócios. Em terceiro, o risco de grandes falhas em projetos.

De acordo com Mauricio Bandeira, gerente de Produtos Financeiros da Aon, o crescimento da percepção do risco está diretamente relacionado ao desenvolvimento tecnológico constante e ao aprimoramento das técnicas dos criminosos.

"Com o avanço dos controles digitais dos sistemas, os hackers têm a possibilidade de causar danos cada vez maiores, à distância", explica Bandeira. "No setor de aviação, o medo dos executivos, controladores e pilotos é que cyber terroristas possam ameaçar todo o sistema de reservas e paralisar as operações das empresa", complementa.

Em 2016, o gasto médio por incidente chegou a US$ 9,5 milhões, um crescimento de 24% na comparação com 2015. Um estudo de 2016 da European Aviation Security Agency mostrou que o setor de aviação sofre cerca de 1.000 ataques hackers por mês.

Por isso, de acordo com a pesquisa da Aon, 57% das empresas na indústria de aviação já possuem ou pretendem contratar nos próximos três anos uma apólice de seguros contra risco cibernético…

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